Economias mundiais podem ser afetadas pela destruição dos ecossistemas

Economias mundiais podem ser afetadas pela destruição dos ecossistemas: Capa do relatório Global Biodiversity Outloo publicado pelo ONU
Créditos: Divulgação
A economia mundial está ameaçada pela destruição dos ecossitemas do planeta, conclui o 3º Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês), relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem (10/05/10). O documento aponta que vários ecossistemas podem estar próximos de sofrer mudanças irreversíveis de tal maneira que ficarão inúteis à humanidade.
As informações são da BBC Brasil. A Amazônia é citada como um dos ecossistemas ameaçados de atingir o chamado "ponto sem volta". Recentemente o governo brasileiro divulgou que há uma tendência de redução das taxas de desmatamento a partir da execução de projetos específicos, que preveem a diminuição de 80% no desmatamento até 2020 em relação à média registrada entre 1996 e 2005.
De acordo com o relatório das Nações Unidas, estão próximos do desaparecimento rápido as florestas, assim como há uma tendência de proliferação de algas em rios e a morte generalizada de corais. Pelos cálculos da ONU, a perda anual de florestas custa entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões, um número muito maior que os prejuízos causados pela recente crise econômica mundial.
O cálculo foi feito com base nos valores estipulados em um projeto chamado Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (EEB) para serviços prestados pela natureza, como a purificação da água e do ar, a proteção de regiões litorâneas de tempestades e a manutenção da natureza para o ecoturismo.
"Muitas economias continuam cegas ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e ao seu papel no funcionamento de ecossistemas saudáveis", disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. "A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo."
Pelo relatório da ONU, citando o Banco Mundial, se a Amazônia perder 20% de sua cobertura original, em 2025, certas partes da floresta entrariam em um ciclo de desaparecimento agravado por problemas como mudanças climáticas, queimadas e incêndios. No entanto, o Brasil também é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas de proteção ambiental.
"Alguns poucos países tiveram uma contribuição desproporcional para a expansão da rede global de áreas protegidas (que, segundo o relatório cresceu 57%): dos 700 mil quilômetros quadrados transformados em áreas de proteção desde 2003, quase três quartos ficam no Brasil, em grande parte, resultado do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)."
PARA SABER MAIS
Clique aqui para baixar o relatório da ONU (em inglês - 10 MB/arquivo PDF)
FONTE
Agência Brasil
Lílian Beraldo - Edição
Links referenciados
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
www.onu-brasil.org.br/agencias_pnuma.php
Programa de Áreas Protegidas da Amazônia
www.mma.gov.br/port/sca/arpa
3º Panorama Global de Biodiversidade
http://gbo3.cbd.int
Organização das Nações Unidas
www.onu-brasil.org.br
Agência Brasil
www.agenciabrasil.gov.br
Banco Mundial
www.worldbank.org
Clique aqui
http://gbo3.cbd.int/media/2721/gbo_en_we
b.pdf
BBC Brasil
www.bbc.co.uk/portuguese
www.onu-brasil.org.br/agencias_pnuma.php
Programa de Áreas Protegidas da Amazônia
www.mma.gov.br/port/sca/arpa
3º Panorama Global de Biodiversidade
http://gbo3.cbd.int
Organização das Nações Unidas
www.onu-brasil.org.br
Agência Brasil
www.agenciabrasil.gov.br
Banco Mundial
www.worldbank.org
Clique aqui
http://gbo3.cbd.int/media/2721/gbo_en_we
b.pdf
BBC Brasil
www.bbc.co.uk/portuguese
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